O clima seco e a baixa umidade do ar também deixam as pessoas mais suscetíveis a alguns tipos de doenças oculares como alergia, conjuntivite e olho seco. Isso porque é durante a estação mais fria do ano que a concentração de poluentes no ar é maior e os nossos olhos diminuem a capacidade de lubrificação. Além disso, com as temperaturas mais baixas, as pessoas permanecem mais tempo em ambientes fechados, aumentando casos de doenças provocadas por vírus, como a conjuntivite viral.
A conjuntivite viral pode ser causada pelo mesmo vírus que provoca o resfriado e se espalha muito rápido. Os sintomas da doença incluem olhos lacrimejantes, pálpebras inchadas, ardência e aversão à luz.
Já a síndrome do olho seco é uma doença ocular crônica caracterizada pela deficiência ou má qualidade na produção de lágrima, prejudicando a lubrificação do olho. Estima-se que, no Brasil, cerca de 20 milhões de pessoas sofram com a doença, segundo a Associação dos Portadores de Síndrome do Olho Seco. Seu aumento está relacionado ao envelhecimento da população e fatores da vida moderna, como a poluição nas cidades, o uso excessivo de telas de computadores, smartphones e tablets, ar condicionado, utilização continuada de lentes de contato e alguns medicamentos (diuréticos, anti-histamínicos, antidepressivos e anticoncepcionais). Condições climáticas, como a baixa umidade do ar, muito comum em regiões como o Distrito Federal, que chega a 10% durante o inverno, também podem agravar o problema.
Sobre as medidas terapêuticas, que incluem uso de lubrificantes com prescrição médica e preservação da qualidade da lágrima por meio da higiene palpebral, uma novidade no tratamento do olho seco é o E-Eye, equipamento da fabricante francesa E-Swin, que utiliza luz pulsada regulada de alta intensidade. É o primeiro equipamento médico desenvolvido especificamente para tratar a Disfunção das Glândulas de Meibomius (DGM), responsável por cerca de 70% dos casos de Síndrome do Olho Seco.
O equipamento funciona da seguinte forma: por meio da nova tecnologia de luz pulsada regulada de alta intensidade, o sistema E-Eye cria pulsos de luz policromática e emite uma luz não invasiva, que não causa comprometimento do globo ocular. Ao ser aplicado na proximidade das pálpebras, esse pulso de luz estimula terminações nervosas das glândulas de Meibomius, favorecendo um aporte maior e melhor da secreção lipídica. O procedimento é rápido, em torno de cinco minutos.
Fonte: assessoria de comunicação do Grupo Opty