A Diabetes é considerada uma doença crônica! A Federação Internacional de Diabetes informou que o número de portadores da doença, em todo o mundo, ultrapassa 250 milhões. A entidade ressalta a importância de medidas preventivas urgentes! Isso porque a estimativa é de um salto para 380 milhões de pessoas diabéticas em 2025, com maior incidência nos países em desenvolvimento.
Os números levam a um sinal de alerta! Mas ações fundamentadas podem diminuir as estatísticas. Em primeiro lugar é importante ter em mente que o grande problema é a falta de tratamento e acompanhamento do Diabetes, podendo gerar outras doenças, como as cardiovasculares, cegueira e insuficiência renal. O processo de educação para o Diabetes, objetiva levar orientação às pessoas sobre como enfrentar os desafios e as possíveis dificuldades causadas pela doença. A participação do paciente no tratamento potencializa o trabalho da equipe multiprofissional, formada por profissionais da área da saúde, enfermeiras, nutricionistas, médicos, assistentes sociais, farmacêuticos e outros – treinada para educação em Diabetes. Essa é uma estratégia que gera melhoria do conhecimento sobre a enfermidade e a melhora no autocuidado; quanto mais informações corretas, melhor o controle da doença. O tratamento envolve orientação alimentar, atividade física regular e, de acordo com a necessidade do paciente, medicação. Quando o paciente diabético é parte atuante no tratamento, no controle da doença, os resultados obtidos são: menores níveis de hemoglobina glicada, redução de peso, melhora na qualidade de vida, maior facilidade na aceitação da doença e custos mais baixos. Educar o portador para o Diabetes, assim como familiares e/ou cuidadores, visa fornecer aprendizado técnico para o desenvolvimento de habilidades, atitudes e comportamentos para os cuidados com a doença, contribuindo para a melhora na qualidade de vida do paciente, evitando complicações. A educação para o Diabetes é de responsabilidade de toda a equipe profissional envolvida no acompanhamento dos pacientes e deve ter início logo após o diagnóstico, momento em que são identificadas as condições gerais do paciente, a fase da doença, informações que ele já tem sobre a doença, perfil sociocultural, estado emocional do diabético com relação à doença e seu contexto. Para que o efeito seja satisfatório, o processo permanece durante toda a vida do paciente. As etapas são em sequência, inclusive com a exposição ao conhecimento da doença em seu processo inicial. O próximo passo é o armazenamento e a incorporação de conhecimentos para motivar o paciente a implementar tais conhecimentos, por meio da adesão às orientações recebidas. Um programa bem estruturado de educação motivacional e adequada intervenção farmacológica vão fazer a diferença na vida do diabético. Paciente mal informado, pouco motivado, tende a encarar o diabetes como um castigo!
Fonte: revistavejabem