Você sabe como funciona nossa visão? Nossos olhos podem ser comparados com câmara fotográficas. A córnea, parte externa e transplante do olho, e o cristalino, estrutura gelatinosa localizada depois da pupila (a menina dos olhos), funcionam como sistema integrado de lentes que captam as imagens e as projetam na retina, fino tecido sensível à luz que recobre o fundo do olho e que faz o papel filme das máquinas mais antigas ou do sensor eletrônico nas atuais máquinas digitais. Porém, muito mais complexa e maravilhosa que qualquer filme ou sensor, a retina transforma a luz em impulsos nervosos que são transmitidos ao cérebro, que processa tudo o que é transmitido e nos faz enxergar o mundo exterior
Para fazer a ligação entre a retina e a parte do cérebro que nos faz enxergar, existe o nervo óptico, estrutura sensível, delicada e bastante eficiente, mas que exige cuidados já que é sujeita a diversas doenças, inflamações e até mesmo a problemas hereditários. E os maiores problemas que podem comprometer o nervo óptico são representados por um grupo de doenças que recebem o nome de glaucoma.
O glaucoma é a maior causa de cegueira irreversível do mundo. Em sua forma mais comum, é uma doença imperceptível no início, isto é, não dói, não coça, não arde, não incomoda de forma alguma e seu portador só percebe alguma coisa errada nos estágios avançados, quando pouco ou nada mais pode ser feito para salvar a visão. Geralmente, a doença é acompanhada da pressão intraocular elevada. É incurável e o tratamento tem o objetivo de paralisar e controlar a perda visual.
Exames do Nervo Óptico
A única maneira de detectar problemas do nervo óptico é com a realização de exames que analisam sua integridade, como por exemplo, a oftalmoscopia. Nesse exame, o médico oftalmologista aplica um colírio para dilatar a pupila e depois utiliza uma pequena lanterna para iluminar seu interior e observar o nervo óptico, avaliando se existem alterações.
Nossos olhos são estruturas sensíveis que nem sempre apresentam sintomas ou alterações quando acometidos por doenças ou síndrome. Não deixe de se consultar regularmente com um oftalmologista e fazer os exames de rotina.
Fonte: Revista Veja Bem