Hoje, 4 de janeiro, celebramos o Dia Mundial do Braille, uma data, instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 2018, que honra o legado de Louis Braille, o inventor do sistema tátil de leitura e escrita.
Criado em 1825, o Braille, composto por seis pontos em duas colunas, foi inicialmente concebido para o alfabeto latino, mas sua adaptabilidade o tornou um código universal para diversas línguas ao redor do mundo.
Ao longo dos anos, o Braille evoluiu, incorporando-se a máquinas de escrever e, mais recentemente, à era digital, onde softwares avançados possibilitam a tradução entre Braille e texto, garantindo maior acessibilidade. A leitura tátil, realizada com um ou dois dedos, requer destreza e prática, possibilitando velocidades impressionantes de até 200 palavras por minuto.
O Dia Mundial do Braille destaca a importância contínua desse sistema na vida diária de pessoas cegas. Seja em livros, dispositivos eletrônicos ou na interação cotidiana, o Braille é uma ponte para a inclusão, permitindo que todos, independentemente da língua ou localidade, tenham acesso à informação e educação.
