O Glaucoma está entre as principais causas de cegueira no mundo. De acordo com estimativa feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020, 80 milhões de pessoas terão glaucoma no mundo. Atualmente, no Brasil, o número de pessoas cegas devido a essa doença, ultrapassa os 1,2 milhões.
A doença ultrapassa a catarata quando se trata de cegueira irreversível. “Glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo e a maior causa de cegueira irreversível. Ele perde para catarata quando consideramos todas as causas de cegueira, mas, como a catarata é reversível com a cirurgia, o glaucoma fica em primeiro lugar quando consideramos apenas as causas irreversíveis. O dano glaucomatoso é irreversível, logo, o que foi perdido não se recupera”, reforça Dr. Fábio Ursulino, oftalmologista do Hospital de Olhos de Sergipe (HOS).
Apesar da grande preocupação que a classe médica tem com a doença, a população ainda desconhece suas características. O atendimento no HOS é humanizado, o objetivo é que todos entendam os riscos e características da doença. É praticada uma medicina acessível e a explicação do Dr. Fábio Ursulino sobre o que é o Glaucoma, prova isto. “É um conjunto de doenças que levam a uma neuropatia óptica característica. O nervo óptico é a estrutura que leva a informação do olho para o cérebro (podemos imaginá-lo como o cabo de energia da televisão, por mais que o aparelho tenha todas as peças funcionando, se o cabo de energia estiver quebrado, a televisão não liga). Logo, o grande problema do glaucoma é que ele ataca, de forma assintomática na maioria das vezes, uma das estruturas mais importantes do olho e que não tem capacidade de regeneração”.
Os principais grupos de risco da doença são: “pacientes acima de 40 anos, míopes, afrodescentes e com história familiar positiva. Logo, recomenda-se uma consulta anual ao oftalmologista para pacientes que apresentem qualquer um desses fatores de risco para podermos diagnosticar a doença o mais precocemente possível”.
O Glaucoma é geralmente uma doença silenciosa. Quando seus sintomas começam a ser percebidos, o paciente já pode estar em estágio avançado da doença, por isso são tão importantes os exames periódicos. ”A perda de fibras do nervo óptico devido ao glaucoma leva, inicialmente, a perda indolor de visão periférica. Como nós utilizamos pouco esse tipo de visão no dia a dia, a maioria dos pacientes não percebe nenhuma mudança e acredita que está bem, tanto que a maioria dos diagnósticos de glaucoma é feito em consulta de rotina. Quando o paciente percebe alguma mudança visual pelo glaucoma, em geral já estamos diante de um caso avançado. Como a perda de visão é irreversível, o diagnóstico precoce é essencial para minimizar o dano e melhorar o controle da doença”, alerta o especialista do HOS.
Em se tratando de exames, o Hospital de Olhos de Sergipe vem investindo nas mais modernas opções de diagnóstico do glaucoma, tendo um leque de exames que permite a descoberta e classificação da doença. “Realizamos exames que garantem uma avaliação ampla e detalhada do paciente, como: a medida de pressão intraocular, gonioscopia (exame para visualizar a malha trabecular – o “esgoto” do olho – permitindo classificar o tipo de glaucoma), retinografia colorida (fotografia do fundo do olho), paquimetria (medida da espessura da córnea), campimetria visual (avalia o campo visual central do paciente, principal exame para seguimento do glaucoma) e a tomografia de coerência óptica (avalia a camada de fibras nervosas do nervo óptico, permitindo um diagnóstico precoce do glaucoma, até antes das alterações surgirem no campo visual)”, destaca Dr. Fábio.
Depois de todo o suporte para diagnóstico do Glaucoma, o Hospital de Olhos de Sergipe ainda oferece as mais modernas opções para tratamento da doença. O principal intuito da instituição é conseguir oferecer um tratamento completo, diferenciado e humano aos pacientes. “O HOS dispõe de tratamentos a laser (iridotomia e iridoplastia) e cirúrgicos (trabeculectomia com ou sem Express, dispositivos minimamente invasivos, implante de válvulas de drenagem e cirurgia de glaucoma congênito) para o glaucoma”.