O pterígio consiste no crescimento de um tecido fibrovascular anômalo sobre a córnea. É conhecido popularmente como “carne crescida”. O principal motivo do crescimento dessa membrana é a exposição prolongada ao sol, ao tempo seco e o excesso de poeira, além de fatores hereditários. Os principais sintomas são ardência, irritação e sensação de corpo estranho.
O pterígio pode prejudicar a visão de duas formas. A primeira é tracionando a córnea, gerando astigmatismo e consequentemente distorcendo a formação das imagens. A outra quando ela cobre a pupila, ou de forma mais simples, tampa o eixo visual.
Graças a evolução da medicina e tecnologia há possibilidade de fazer cirurgia sem ponto. Isso agora é possível graças ao uso da cola biológica. Esse material permite ao cirurgião colar o enxerto conjuntival em fração de segundos. Após cerca de uma semana, o tecido adesivo se dissolve sem deixar resíduos permitindo que o olho cicatrize confortavelmente.
A possibilidade de complicação, que existe em toda cirurgia, é bastante remota na moderna cirurgia de pterígio. Os mínimos riscos poderão ser finalmente evitados se você observar as recomendações pré e pós-operatórias. Para mais informações a respeito da cirurgia de pterígio sem pontos, fale com seu oftalmologista.
O Hospital de Olhos de Sergipe já dispõem dessa técnica e atualmente é o único no Estado que utiliza a cola biológica para o fechamento das feridas intra operatórias. O adesivo, chamado de cola biológica, proporciona melhor área de adesão, com melhor qualidade de cicatrização, mínima inflamação, conforto ao paciente sem a necessidade de retirada de pontos no período pós-operatório, além do resultado estético muito agradável se comparados às suturas (pontos).
O oftalmologista Allan Luz é o responsável pelo tratamento, ele que é especialista em Oftalmologia pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia e Associação Médica Brasileira (AMB). Pós graduando nível Doutorado pela Escola Paulista de Medicina. Especialista em Córnea (Ceratocone) e Transplantes pelo Hospital Oftalmológico de Sorocaba (HOS-BOS). E ainda é membro da Sociedade Americana de Catarata e Cirurgia Refrativa (ASCRS).