O Diabetes Melittus Tipo 2, ou Diabetes Tipo 2, acontece quando há uma produção insuficientes de insulina pelo pâncreas ou pela incapacidade do organismo em usar a insulina de forma eficiente. A maioria dos casos da doença é do Tipo 2 (cerca de 90%). Considerado o problema de saúde mais comum no mundo, apresenta pouco ou nenhum sintoma. Se você tem histórico familiar de Diabetes, precisa estar atento.
Segundo informações contidas em um artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o número de Diabéticos Tipo 2 está aumentando desde a última década.
Isso por causa do crescimento na quantidade de pessoas sedentárias e na piora dos hábitos alimentares, caracterizados pela vida moderna. Tal postura, leva ao excesso de peso e à obesidade facilitando o desenvolvimento do quadro.
Mudar o estilo de vida é a primeira providência para reduzir o peso corporal e o controle da taxa de açúcar no sangue (glicemia). Isto significa a prática regular da atividade física, de forma programada, com caminhadas, corridas ou natação; é válido, também, subir escadas e não usar o carro para pequenas distâncias, mas ir caminhando. Essas são questões fundamentais que devem fazer parte da rotina das pessoas que fazem parte do grupo de risco da doença.
Com relação à alimentação, não se trata de aderir a dietas da moda. É preciso diminuir a ingestão de iguarias calóricas (carnes gordas e embutidos, por exemplo) e aumentar o consumo de alimentos com mais fibra (grãos integrais, leguminosas, hortaliças e frutas). O consumo de bebidas e comidas com muito açúcar deve ser restrito.
Pra entender melhor!
• Glicose: um carboidrato, com a função de fornecer energia ao corpo. Presente em alimentos como: massas, pães, frutas, mel, entre outros.
• Insulina: um hormônio produzido pelo pâncreas, com a função de facilitar a absorção da glicose pelo organismo. Tal ação diminui a quantidade de glicose no sangue. Então, a falta da insulina impede a absorção de glicose pelas células e, consequentemente, o nível de glicose no sangue aumenta, causando o diabetes.
Embora crianças e adolescentes também possam desenvolver o Diabetes Tipo 2, a maior incidência está em pessoas com idade acima de 40 anos. Além da hereditariedade e da obesidade, o envelhecimento também está associado ao desenvolvimento da doença. Isso porque à medida que o indivíduo envelhece o pâncreas diminui o potencial de funcionamento, inclusive, as células podem ficar incapazes de absorver o hormônio produzido pelo órgão.
Sobre o diagnóstico e o tratamento
Para saber se você tem Diabetes Tipo 2 é preciso ser avaliado, em consulta, por um especialista, que vai verificar a taxa de glicose no organismo, por meio de exames de sangue e urina, e investigar o histórico familiar. Se a resposta for positiva para a doença, o tratamento deverá ser iniciado imediatamente. Isso porque a taxa de açúcar no sangue precisará ser controlada.
Como forma de tratar o problema, é preciso consultar uma nutricionista para prescrição de uma dieta balanceada, além do direcionamento de atividades físicas para melhorar a circulação e diminuir o nível de glicose no sangue. Essas são providências que promoverão resultados positivos na sua qualidade de vida. Em alguns casos, o médico receitará alguns medicamentos e insulina.
Se você for um portador de diabetes tipo 2:
• Siga a dieta orientada;
• Coma alimentos saudáveis;
• Beba muita água ou outras bebidas que não sejam calóricas;
• Não coma compulsivamente;
• Evite o consumo de bebidas alcoólicas;
• Coma sempre em horários regulares.
Confira a matéria na íntegra: página 10 - revistavejabem