Com o passar dos anos o desconforto na visão, ou a chamada “vista cansada”, se torna uma reclamação comum entre as pessoas. Isso acontece, pois junto com o envelhecimento vem a presbiopia, que é a dificuldade de enxergar objetos próximos.
Os sintomas da Presbiopia costumam aparecer por volta dos 40 anos, entre eles estão as dores de cabeça, desconforto durante a leitura e dificuldade de focar objetos próximos durante períodos prolongados.
Quando a doença está na sua fase inicial ainda é possível minimizar os sintomas aumentando a iluminação do ambiente e afastando o material de leitura, mas a evolução da presbiopia é inevitável, sendo que as pessoas que dependem principalmente da visão de perto para leitura, trabalhos manuais, costuras e bordados percebem mais rapidamente.
Tratamento
Segundo a oftalmologista do Hospital de Olhos de Sergipe (HOS), Naiana Franco, a correção da presbiopia pode ser feita com óculos, lente de contato ou lentes intra-oculares. “No início alguns pacientes têm dificuldade para se acostumar, pois apesar de melhorar, o tratamento não traz a visão dos 20 anos”, declarou.
Para a oftalmologista, as lentes de contato são uma ótima opção para aqueles que já usam lente desde a adolescência e iniciaram a presbiopia, assim como para os que usam óculos multifocais e querem alternar com as lentes ou para eventos sociais.
Naiana Franco também explicou que para quem não está acostumado com as lentes, o olho seco, que é uma característica comum das pessoas com mais de 40 anos, pode ocasionar alguns problemas de adaptação.
As lentes
Para uma boa adaptação das lentes de contato, o mais importante é informar suas atividades diárias ao oftalmologista, as necessidades visuais, e a vontade/motivação para usar as lentes.
Entre as lentes, as preferidas são as gelatinosas, pois são mais confortáveis. “Existem também as lentes simples, quando usamos um olho melhor para longe e o outro para perto ou lentes multifocais. A escolha vai depender das necessidades visuais e do grau”, explicou a oftalmologista, Naiana Franco.
Ainda de acordo com a Dr.ª Naiana Franco, é muito importante consultar seu oftalmologista para que juntos, paciente e médico, possam decidir a melhor opção de tratamento a partir da avaliação do caso.