Para as pessoas com este problema, todos os objetos, tanto próximos como distantes, ficam distorcidos. As imagens ficam embaçadas porque alguns dos raios de luz são focalizados e outros não. A sensação é parecida com a distorção produzida por um pedaço de vidro ondulado e podem ter como sintomas dificuldade de concentração, a fadiga ocular (vista cansada) ou cefaleias (dor de cabeça), que são os sintomas de astigmatismo mais frequentes.
As causas de seu aparecimento são, em sua grande maioria, genéticas. Sendo hereditário ele pode ocorrer em conjunto com outras patologias como miopia ou a hipermetropia. Um astigmatismo ligeiro pode desenvolver-se ao longo dos anos, devido à alteração da curvatura da córnea, provocada pelas milhares de piscadas diárias.
Pessoas que sofrem de astigmatismo ligeiro podem corrigir sua visão com o uso de lentes de contato ou óculos com lente tórica ou cilíndrica, que faz com que os raios de luz se concentrem em um plano único. Em casos mais graves, pode-se optar pela cirurgia a laser ou a um procedimento conhecido como ceratotomia astigmática.
O astigmatismo simples e de grau baixo não costumam resultar em problemas sérios para o futuro da visão. No entanto, o astigmatismo que atinge graus mais altos e se torna mais irregular deve ser acompanhado de perto pelo oftalmologista, uma vez que pode mascarar a presença de outras doenças iniciais. A principal doença que geralmente se esconde por trás de um astigmatismo com essas características é o ceratocone, uma alteração que pode se tornar complexa e acarretar riscos maiores para o olho, caso não seja diagnosticada e tratada precocemente.
Fonte: portaldaoftalmologia