Uma doença que pode chegar juntamente com a terceira idade é a catarata. O problema de visão acontece quando o cristalino, que é a lente dos nossos olhos, começa a ficar opaco. O cristalino é responsável por focar a visão para longe e para perto, ele é transparente e permite que os raios de luz o atravessem para formar a imagem na retina.
Segundo os oftalmologistas, a principal causa da catarata é o envelhecimento, mas a doença também pode ser causada pelo diabetes, uso de medicações como a cortisona e inflamações intraoculares.
A catarata também pode ser congênita, ou seja, há crianças que já nascem com a doença, devido a problemas na gestação, por infecções intrauterinas, ou a genética. Geralmente ela não é percebida logo após o nascimento, por isso, é importante fazer um exame ocular precoce.
Como saber?
O problema pode causar embaçamento da visão tanto para perto quanto para longe, interferindo nas atividades do dia a dia; a percepção das cores fica prejudicada, com os objetos parecendo mais amarelados e a visão noturna muitas vezes é a mais prejudicada.
O diagnóstico é feito pelo médico oftalmologista, que verificará lesões no cristalino. Portanto, assim que houver percepção de alguma alteração visual é importante procurar um médico, pois a catarata pode evoluir e causar perda progressiva da visão.
Tratamento
Para tratar a catarata o tratamento indicado é o cirúrgico, que baseia-se em substituir o cristalino danificado por uma lente artificial que vai recuperar a qualidade da visão. O resultado é altamente previsível, a recuperação é rápida e, geralmente, a permanência no hospital após o procedimento é inferior à uma hora.
Para isso, é utilizada a técnica denominada facoemulsificação. A cirurgia é feita sob anestesia local, com uma pequena incisão parte da frente do olho. O cirurgião insere uma micro-sonda de ultrasom, onde a catarata é fragmentada e aspirada do olho. A lente artificial é implantada substituindo o cristalino.
O retorno gradativo da visão inicia-se dentro de 24 horas, conforme o organismo do paciente. Em poucos dias, não havendo nenhuma outra doença ocular associada, o paciente poderá retornar as suas atividades normais. O tratamento pós-operatório é feito com o uso de colírios para acelerar a cicatrização e reduzir o risco de infecção.