O termo visão subnormal, ou baixa visão, é empregado quando há diminuição irreversível da visão apesar de tratamentos pertinentes ao problema visual e uso de óculos para correção de grau. No entanto, há visão que, ao ser utilizada funcionalmente, permite o planejamento e realização de tarefas. Se forem consideradas as categorias da OMS, a baixa visão corresponde às deficiências visuais binoculares moderada e grave.
Apesar do avanço tecnológico das terapias para as doenças oculares, a deficiência visual continua presente em importante parcela da população mundial e em todas as faixas de idade e acarreta repercussões pessoais e socioeconômicas que podem ser muito significativas
A deficiência visual pode ser:
Evitável
Quando há prevenção ou tratamento de doenças oculares ou sistêmicas que podem levar à perda visual. Por exemplo, prevenção, diagnóstico e tratamento da diabetes mellitus para que não haja lesão da retina e, como consequência, a perda visual.
Reversível ou não
Por exemplo, a realização da cirurgia para a catarata permite a recuperação da visão.
Profunda
A pessoa apresenta uma resposta visual muito pequena ou nenhuma percepção visual (cegueira)
Leve, moderada ou grave
A deficiência visual moderada e a deficiência visual grave são categorias conhecidas como baixa visão. São condições intermediárias entre a visão normal e a perda total da visão e que levam ao prejuízo na realização de determinadas atividades e impacto negativo sobre a funcionalidade do indivíduo. É muito importante atuar nas causas evitáveis e oferecer às pessoas com deficiência visual oportunidades para reabilitação visual.
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia e a Sociedade Brasileira de Visão Subnormal desenvolveu um material com orientações importantes para famílias e pacientes com deficiência visual.
Fonte: CBO e SBVS
📷 Freepik