Nosso corpo produz um hormônio chamado insulina, responsável por fazer com que o açúcar que ingerimos, e está presente em nosso sangue, chegue até o interior das células para virar energia para nosso corpo. O diabetes tipo 1 faz com que o sistema imunológico do corpo ataque as células do pâncreas, órgão responsável pela produção da insulina. Com isso, a quantidade de insulina produzida diminui bastante, aumentando a quantidade de açúcar, ou glicose, no sangue. A glicose é a principal fonte de energia do organismo, mas o excesso pode gerar diversas complicações à saúde.
O diagnóstico é feito, na maioria das vezes, durante a infância ou adolescência, por isso, também é conhecida como “diabetes juvenil”. A idade mais provável para o diagnóstico da doença fica entre 10 e 16 anos. Crianças com idade entre 1 e 4 anos também podem apresentar a doença.
O que causa o “diabetes juvenil”?
Estudos indicam que a doença pode ocorrer por herança genética, mas, segundo informações da Sociedade Brasileira de Diabetes, ainda não existem pesquisas conclusivas sobre os fatores de risco para o tipo 1.
É importante ficar atento aos sintomas mais comuns, que servem como sinal de alerta para diagnosticar a doença. Com o aumento da glicemia (açúcar no sangue), os sintomas podem ser agravados gradativamente. Os mais comuns podem ser:
- Aumento da sede
- Aumento na vontade de urinar, inclusive o volume da urina aumenta
- Emagrecimento
- Visão confusa
- Impotência sexual
- Feridas nos membros inferiores
- Aumento da fome
- Tonturas
O diagnóstico é feito por um médico, a partir dos sintomas, e ele indicará um exame laboratorial para detectar a doença.
Caso não esteja devidamente controlada, o diabetes pode levar a vários problemas de saúde, principalmente afetando a visão. A retinopatia diabética é a doença mais prevalente entre diabéticos e pode levar à cegueira. Portanto, o acompanhamento de diabéticos com um médico oftalmologista é ainda mais importante. As crianças devem ter o acompanhamento oftalmológico anual e o controle da doença é fundamental para evitar o aparecimento desta e outras complicações.
Fonte: Revista VejaBem I Conselho Brasileiro de Oftalmologia