Doença que possui como principal característica o crescimento de um tecido fibromuscular esbranquiçado (chamado popularmente de ‘carne crescida’), em formato triangular sobre a córnea, tem tratamento e nem sempre é de indicação cirúrgica.
Lesão comum em pessoas que passam muito tempo ao ar livre e/ou trabalham expostas ao sol, sem a devida proteção contra os raios UV, o pterígio é uma das doenças oculares mais facilmente tratadas e nem sempre exigem intervenção cirúrgica, garante a especialista do Hospital de Olhos de Sergipe, Lydianne Agra.
“A indicação da maior parte dos oftalmologistas é o tratamento clínico. Hoje em dia são apenas operados os pterígios grandes, que causam danos à visão ou que incomodem muito o paciente. Ainda assim, é uma cirurgia simples, externa, com anestesia local e na maior parte dos casos sem pontos, é utilizada uma cola biológica, que faz com que a recuperação do paciente seja muito mais rápida e confortável”, explica.
Saiba mais sobre a doença aqui:
- A principal causa é a exposição ao sol: por isso, se você passa muito tempo ao ar livre ou trabalha exposto aos raios solares, se proteja com chapéu e óculos de sol com proteção UV;
- Os principais sintomas da doença são sensação de areia, ardência, episódios de dor discreta, coceira, olho vermelho, observação de uma membrana que cresce em direção à porção colorida do olho (íris);
- Pode comprometer a visão quando cresce em direção a pupila;
- O tratamento inicial é clínico;
- Nem todo caso precisa de intervenção cirúrgica: cabe ao oftalmologista avaliar a melhor forma de tratamento para cada caso;
- O crescimento do pterígio vai até por volta dos 40 anos de idade: ele não desaparece espontaneamente, mas pode diminuir, tornando se atrófico;
- A cirurgia é bem simples e é indicada em caso de progressão da lesão.